sexta-feira, setembro 23, 2005

numa corrida assombrada havia um homem que corria de porta em porta

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no bater das portas



entrei no lado azul da noite
em silêncio pesado

tropecei na verde porta
com palavras embrionárias

flui da obscuridade
sem nome de gente

empurrei o verão
esquecida, na inocência do tempo
do lado de lá, disseminei aromas
na magia dos ventos desabridos

rostos sedentos,
aterrados,
suspirantes no sossego
duma noite, sem paisagem
transpirada de azul

voraz passa incandescente
a idade louca de um tempo


l.maltez

3 comentários:

mar revolto disse...

...Pois eu cheguei aqui pela tua mão e que bem me fez cá chegar.
Só o titulo do blog já é um ex-líbris, e tudo que fui lendo fascinou-me.Muita coisa ainda me falta ler e por isso voltarei para ler os atrasados e os que vais actualizando.
Se me permites vou-te linkar no outro meu blog, onde tenho todos os links e que está neste endereço:

http://www.umolharsobre.blogspot.com/

Bom fim de semana.
Um beijo

Anónimo disse...

Gosto de vir ao teu cantinho e beber as tuas palavras.

Apesar da tristeza que revelam.

Um beijo imenso

Anónimo disse...

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rosto...

  rosto em silabas as artérias estão vazias dentro de mim. escuto gritos sucessivos e a sede é abandono em dias inúteis. o tempo é...